Brasília (AE) - O relator do Orçamento de 2015, senador Romero
Jucá (PMDB-RR), afirmou ontem que o valor do salário mínimo previsto
para vigorar no ano que vem será arredondado para R$ 790. O estabelecido
na proposta orçamentária encaminhada pelo Executivo era de R$ 788,06.
Esse incremento, disse Jucá, terá impacto de cerca de R$ 1,2 bilhão. O
novo valor representa um aumento de 9,1% ou de R$ 66 em relação ao que
está em vigor hoje, de R$ 724.
Marcos Oliveira
Romero Jucá, senador: ‘Arredondamento’ garante ganho real
“(O
arredondamento) é exatamente para facilitar a vida dos trabalhadores,
das empresas e para garantir um ganho real no reajuste”, afirmou Romero
Jucá. O valor exato do salário mínimo de 2015 só será conhecido, no
entanto, com um decreto editado pela presidente Dilma Rousseff no final
do ano.
O mínimo é calculado a partir de uma forma que leva em conta a inflação do ano anterior e o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. “Se houver alguma mudança na questão da inflação ou do crescimento, o salário mínimo é o resultado dessa equação. Se houver um número surpresa, o salário (mínimo) poderá ser ajustado até o fim da votação (do Orçamento)”, concluiu.
Ideal
Cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostram que o salário mínimo necessário no Brasil deveria ser de R$ 2.923,22, ou 4,04 vezes o mínimo em vigor, de R$ 724,00.
O valor corresponde ao salário mínimo considerado ideal para o mês de novembro deste ano, tomando como base o custo apurado para a cesta básica mais cara, a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. Considerando tais aspectos, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.
Em outubro, o valor apontado como necessário era maior, de R$ 2.967,07, ou seja, 4,10 vezes o piso vigente. Em novembro de 2013, correspondia a R$ 2.761,58, ou 4,07 vezes o mínimo da época (R$ 678,00).
O mínimo é calculado a partir de uma forma que leva em conta a inflação do ano anterior e o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. “Se houver alguma mudança na questão da inflação ou do crescimento, o salário mínimo é o resultado dessa equação. Se houver um número surpresa, o salário (mínimo) poderá ser ajustado até o fim da votação (do Orçamento)”, concluiu.
Ideal
Cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostram que o salário mínimo necessário no Brasil deveria ser de R$ 2.923,22, ou 4,04 vezes o mínimo em vigor, de R$ 724,00.
O valor corresponde ao salário mínimo considerado ideal para o mês de novembro deste ano, tomando como base o custo apurado para a cesta básica mais cara, a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. Considerando tais aspectos, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.
Em outubro, o valor apontado como necessário era maior, de R$ 2.967,07, ou seja, 4,10 vezes o piso vigente. Em novembro de 2013, correspondia a R$ 2.761,58, ou 4,07 vezes o mínimo da época (R$ 678,00).
Fonte da Tribuna do Norte