quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Em último pronunciamento como Papa, Bento XVI reconhece gravidade e inovação de sua renúncia


Papa Bento XVI participou de última audiência pública hoje e amanhã deixa o cargo máximo da Igreja Católica 
 O papa Bento XVI, em seu último     pronunciamento feito na manhã de hoje (27), reconheceu a "gravidade e inovação" de sua decisão, mas afirmou que renunciou pelo bem da Igreja. Aplaudido na praça São Pedro, no Vaticano, ele voltou a justificar sua sáida por "sentir suas forças diminuírem" e era preciso "ter coragem de fazer escolhas sofridas".

Em seu discurso de despedida ele agradeceu os membros da Igreja mais próximos, como o cardeal e secretário de Estado, Tarcisio Bertone, lembrando que "nunca se sentiu só na condução da Igreja". Ele citou também as manifestações de apoio que vieram após a notícia de sua renúncia, de fieis de todo o mundo. Apesar de dizer que o pontificado é um peso muito grande, ele fala que continuará "de maneira nova perto do Senhor crucificado".

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No início da cerimônia de seu último pronunciamento, ele disse que "vê a Igreja viva", quando agradecia a presença dos fiéis na basílica de São Pedro, um dia antes de abandonar oficialmente o cargo. "Neste momento, abraço toda a Igreja espalhada pelo mundo".

Percorrendo a praça em seu papamóvel por cerca de dez minutos, ele cumprimentou os presentes e beijou algumas crianças. A expectativa era que cerca de 50 mil fiéis acompanhassem a cerimônia, de acordo com o porta-voz do Vaticano, o padre Federico Lombardi. O número oficial de presentes ainda não foi divulgado.

Na manhã de seu último dia, esta quinta-feira (28), o Papa deve se reunir com os cardeais que estão em Roma. A previsão é que ele deixe o Vaticano de helicóptero, em direção à Castel Gandolfo, no sul de Roma, para a residência de verão, por volta das 17h15, 13h15 no horário de Brasília. Ele deve morar lá nos próximos dois meses e a Sede Vacante, período em que a Igreja fica sem Papa, começará às 20h, no horário local.

Câmara Federal aprova o fim do 14º e 15º salários

O fim do 14º e 15º salários dos senadores e deputados federais foi aprovado por unanimidade em sessão na tarde desta quarta-feira (27). O pagamento, que era realizado no início e no final de cada ano, agora só vai acontecer no primeiro e último mês dos mandatos dos deputados (de quatro anos) e dos senadores (de oito anos).

No plenário estavam 476 deputados que participaram da votação. Ao fim, o presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves, agradeceu o apoio dos parlamentares. "Parabéns a este Plenário, que resgata a altivez dessa Casa", afirmou.
                             Laycer Tomaz /Câmara dos Deputados
Deputados comemoram o fim de benefícios dos parlamentares
 

                            Deputados comemoram o fim de benefícios dos parlamentares

O projeto não precisa de sanção presidencial e entrará em vigor imediatamente. Atualmente, os parlamentares recebem 15 salários, com valores de R$ 26,7 mil por ano. Os dois pagamentos a mais eram feitos nos meses de fevereiro e dezembro de cada ano e o depósito de fevereiro de 2013 já foi realizado.

A extinção dos benefícios trará uma economia de R$ 27,4 milhões para a Câmara e de R$ 4,32 milhões para o Senado.
Fonte do www.tribunadonorte.com.br

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Ex-governador Iberê Ferreira será novamente operado em São Paulo

O ex-governador do Rio Grande do Norte, Iberê Ferreira de Souza, será operado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. A cirurgia para a retirada de uma radionecrose na cabeça está marcada para amanhã. A cirurgia será realizada pelo médico neurocirurgião Marcos Stávale. A radionecrose foi provocada por uma radiocirurgia, realizada em maio de 2012 para a retirada de um tumor no cérebro.
O ex-governador está internado no Hospital Sírio Libanês para a realização de exames pré-operatórios e passa bem. “Estou muito confiante. Tenho fé em Deus e confio na equipe médica”, disse Iberê.

Acidente envolvendo carro e caminhão deixa dois mortos na BR-304

Um acidente entre um Gol e um caminhão deixou dois mortos na BR-304 entre os municípios de Riachuelo e Caiçara do Rio dos Ventos. A colisão ocorreu por volta das 5h40 de hoje (22), quando o caminhão trafegava no sentido Mossoró-Natal e o Gol, que vinha em sentido contrário, atingiu frontalmente o veículo. A Polícia Rodoviária Federal isolou o local e o tráfego ficou lento em parte do trecho da via no sentido Mossoró-Natal
Emanuel AmaralO acidente entre um Gol e um caminhão, por volta das 5h40 de hoje (22) deixou mãe e filho mortos 
O acidente entre um Gol e um caminhão, por volta das 5h40 de hoje (22) deixou mãe e filho mortos
De acordo com informações da PRF, o acidente ocorreu quando o Gol prata de placa NNV-2245 invadiu a contra-mão e atingiu o caminhão. Com a violência da colisão, morreram Maria de Lourdes Costa, de 71 anos, e Osvaldo Oliveira da Silva, de 37 anos. O Corpo de Bombeiros foi ao local, mas as vítimas morreram antes do socorro médico. 
Emanuel AmaralOs dois passageiros do Gol morreram no local do acidente, na BR-304, entre Riachuelo e Caiçara do Rio dos Ventos 
Os dois passageiros do Gol morreram no local do acidente, na BR-304, entre Riachuelo e Caiçara do Rio dos Ventos


Ainda segundo a PRF, o motorista do caminhão não teve ferimentos e há informações preliminares, mas ainda não confirmadas, de que as vítimas seriam mãe e filho.

O Itep foi acionado para a remoção dos corpos e o tráfego já está normalizado pela PRF.
Roberto Lucena/CelularO acidente deixou o trânsito lento nas proximidades do km 217 da BR-304, entre Caiçara do Rio dos Ventos e Riachuelo 
O acidente deixou o trânsito lento nas proximidades do km 217 da BR-304, entre Caiçara do Rio dos Ventos e Riachuelo
Fonte: do www.tribunadonorte.com.br

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Lula afirma que reeleição de Dilma será consagradora

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou - ao discursar ontem à noite, durante ato para comemorar os 10 anos do PT no Governo Federal - que os adversários "podem juntar quem quiser" que não irão derrotar Dilma Rousseff nas eleições presidenciais de 2014. Ele fez um discurso repleto de ironias, ao discursar ao lado da presidenta Dilma Roussseff, de lideranças do PT e de outras siglas. Lula falou para centenas de militantes que compareceram à festa organizada em São Paulo.
alice vergeiro/estadãoDilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva participam de seminário sobre os governos petistas 
        Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva participam de seminário sobre os governos petistas

"Eles podem se preparar, juntar quem eles quiserem, que, se eles têm dúvida, vamos dar como resposta a reeleição de Dilma em 2014. É essa a consagração da politica do Partido dos Trabalhadores", disse o ex-presidente, ao encerrar seu discurso. Em seguida, Lula foi ovacionado pela plateia com o tradicional grito "olê, ole, olá, Lula, Lula". Depois do ex-presidente, foi a vez do pronunciamento de Dilma Rousseff. Lula também respondeu às afirmações do antecessor Fernando Henrique Cardoso, que chamou de "picuinha" as declarações da presidenta durante o anúncio da expansão do benefício do Bolsa Família. Na ocasião, Dilma disse que "não tem medo de comparações, inclusive sobre a corrupção".

Sempre chamando a oposição de 'eles', Lula afirmou que, em 2006, "chegaram a pensar que tinham nos derrotado" - em 2005, o governo Lula sofreu seu principal baque depois de deflagrado o escândalo do mensalão, mas no ano seguinte, o petista foi reeleito. "Não foi fácil porque eles não acreditavam e continuam não acreditando [no Bolsa Família]. Inventaram que era 'porta de saída'," disse. "Deixa o pessoal comprar um lanche com o Bolsa Família pelo menos. [...] E o preconceito quando começaram a dizer que pobre vai virar vagabundo? ", acrescentou Lula.

Em seguida, o ex-presidente disse que o "Lulinha Paz e Amor" - termo inventado por Ciro Gomes para descrever um comportamento mais ameno de Lula em 2002, comparando com a postura dele em eleições anteriores - "nos trouxe a sabedoria de criar a base aliada e de criar as condições de ensinar esse pais a conviver democraticamente na diversidade."

O ex-presidente afirmou que o governo petista não pode ser derrotado em 2014 porque "os partidos de lá [da oposição] estão fragilizados". "Eles estão sem valores, sem discurso, sem propostas. Qualquer coisa que eles tentarem fazer, nós fizemos mais e melhor. É por isso que queremos fazer esse debate com eles, com a opinião publica, com a imprensa."

O evento organizado pelo PT para comemorar 10 anos da legenda no comando do Governo Federal começou com a presença da presidente Dilma Rousseff, do ex-presidente Lula e também de petistas condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão. Estavam no encontro o ex-ministro da Casa Civil e deputado federal, José Dirceu, além dos deputados José Genoino e João Paulo Cunha.

Além de ministros de estado, nove presidentes e vice-presidentes de partidos aliados do PT participaram, assim como quatro governadores Agnelo Queiroz (DF), Jaques Wagner (BA), Marcelo Déda (SE) e Tião Viana (AC), que prestigiam o evento, comemorando também 33 anos do Partido dos Trabalhadores. O ato foi no hotel Holliday In, no Anhembi, em São Paulo. 
Fonte do www.tribunadonorte.com.br
 

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Reordenamento do Orçamento do Estado é aprovado na Assembleia Legislativa

A recomposição do Orçamento Geral do Estado foi aprovado por unanimidade pelos deputados estaduais, em sessão extraordinária na tarde desta terça-feira (19). Antes, os parlamentares apreciaram o veto do Executivo ao OGE e, dos 13 dispositivos contidos nas emendas coletivas, quatro foram mantidos e nove derrubados.
                                João Gilberto
Alguns deputados chegaram a criticar vetos do Governo
                                    Alguns deputados chegaram a criticar vetos do Governo

Por 15 votos a sete os deputados mantiveram os vetos da governadora Rosalba Ciarlini às emendas que destinavam recursos para o Tribunal de Justiça, Ministério Público, Tribunal de Contas e Assembleia Legislativa. E por 19 votos a três, foram rejeitados os vetos aos dispositivos que destinam recursos à Catedral Metropolitana de Natal, Convento Santo Antônio, Memorial dos Mártires, Igreja de São Miguel Arcanjo, em Extremoz; Hospital da Polícia Militar, Instituto Histórico e Geográfico do RN, Defensoria Pública e Vice-Governadoria.

Durante a sessão, o Governo chegou a ser criticado por alguns deputados. Para Fernando Mineiro, o governo criou uma situação constrangedora: "O governo veta por pirraça, para mostrar que quem manda é o Executivo", afirmou. A deputada Márcia Maia (PSB) disse que a atitude da governadora deixou os poderes sem condição de funcionamento, "Mas o governo viu o erro absurdo e resolveu conversar com a Casa para chegar a uma solução". O líder governista, deputado Getúlio Rego disse que o veto não foi desapreço à Casa nem aos outros poderes .

Com informações da ALRN

Alecrim apresenta Stefano Seedorf, primo da estrela holandesa

A diretoria de futebol do Alecrim anunciou na tarde desta terça-feira (19) a contratação de um meia de nome conhecido. Stefano Seedorf, de 30 anos, primo de Clarence Seedorf, que já foi uma das estrelas da seleção holandesa e hoje defendendo o Botafogo-RJ.
O holandês Stefano Seedorf, foi apresentado hoje a tarde

Apesar do sobrenome de peso, o primo menos famoso de Seedorf não passou por grandes clubes da europa. O holandês iniciou a carreira no Ajax, mas depois passou pro clubes de segundo escalão do país. O último clube do meia foi o NAC Brenda. O jogador também defendeu o Monza da Itália.

Stefano Seedorf vem para a disputa do campeonato potiguar e terá contrato até o final da competição com possibilidade de renovação.
Fonte: www.tribunadonorte.com.br


Uma em cada cinco vítimas do trânsito atendidas pelo SUS estava sob efeito de álcool

Levantamento do Ministério da Saúde divulgado hoje (19) mostra que uma em cada cinco vítimas de acidente de trânsito atendidas nos prontos-socorros do país havia ingerido bebida alcoólica na hora do acidente. A pesquisa, cujos dados são referentes a 2011, aponta ainda que as pessoas alcoolizadas estão mais sujeitas à hospitalização e a morte em decorrência do acidente.

O estudo também concluiu que 49% das vítimas de agressões haviam consumido álcool quando foram agredidas. Para o ministério, isso mostra que a ingestão de álcool não está relacionada só ao agressor As principais vítimas são homens com idade entre 20 e 39 anos. O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acentuou que 58,3% das vítimas de violência do Distrito Federal haviam consumido álcool, a maior proporção do país.

Segundo o levantamento, 22,3% dos condutores, 21,4% dos pedestres e 17,7% dos passageiros envolvidos em acidentes tinham sinais de embriaguez ou confirmaram o consumo de álcool. As maiores vítimas de acidentes também estão entre 20 e 39 anos de idade.

A pesquisa também mostra que 54% dos homens que sofreram violência e 24,9% dos que sofreram acidente de trânsito estavam alcoolizados, enquanto entre as mulheres os números foram, respectivamente, 31,5% e 10,2%

Padilha acentuou que 40% das vítimas de acidente de trânsito e 28% das vítimas de violência têm de 9 a 11 anos de escolaridade. "A imagem de que a vítima de violência associada ao álcool é algo presente apenas em população de baixa renda e com baixa escolaridade não se sustenta com esses dados", disse.

Para o ministro, o resultado traz informações novas sobre as consequências que as mortes associadas ao álcool trazem ao país. "Estamos perdendo vítimas não só em uma faixa extremamente produtivas, mas também com grau de instrução extremamente qualificado", explicou.

O estudo, que faz parte do Sistema Vigilância de Violências e Acidentes (Viva) do Ministério da Saúde, foi feito em 71 hospitais públicos de urgência e emergência em 2011 e mostra que o consumo de álcool tem forte impacto nos atendimentos de urgência e emergência do Sistema Único de Saúde (SUS). A pesquisa ouviu 47 mil pessoas em todas as capitais e no Distrito Federal.

De acordo com o ministro da Saúde, em 2011 foram investidos R$ 200 milhões na internação de vítimas de acidentes de trânsito, "sem contar com reabilitação e com segunda cirurgia, muito frequentes em vítimas de acidentes".

Agência Brasil

Sistema apoiará municípios na definição de melhorias sociais e educacionais nas cidades

Para ajudar o gestor a calcular a sua meta, o sistema dispõe de um breve diagnóstico sobre a execução do programa federal
Os municípios contam com uma nova ferramenta que os auxiliará no alcance dos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). A Agenda de Compromissos dos ODM – governo federal e municípios 2013-2016, foi lançada durante o Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas, no final de janeiro. A ferramenta de gestão propõe aos prefeitos que estabeleçam e acompanhem metas de melhoria a partir de indicadores sociais, relacionando os objetivos do milênio aos principais programas federais.
 
O sistema web permite que os gestores municipais possam conhecer os principais programas federais, verificar por meio dos indicadores existentes a situação do seu município e ainda, definir e pactuar metas de melhoria desses indicadores ao longo do seu mandato. A mesma ferramenta permite que o cidadão monitore e avalie o desempenho do seu prefeito ou prefeita nos compromissos assumidos.
Para ajudar o gestor a calcular a sua meta, o sistema dispõe de um breve diagnóstico sobre a execução do programa federal no País, no estado e no município. A Agenda de Compromissos também compara o proposto pelo prefeito com os resultados que ele alcançou e o certifica, anualmente, cada vez que seus objetivos forem atingidos.
“É muito importante que a gente assine os objetivos do milênio, compromisso individual de cada um dos prefeitos, para que nesse esforço conjunto possamos efetivamente chegar às metas, não na média, mas caso a caso. Não podemos comemorar as metas atingidas pelo Brasil se tivermos em algum município ainda a questão do analfabetismo, da violência, da exploração das mulheres”, destacou a ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, durante exposição sobre o tema no Encontro.
Participação dos municípios
A adesão à Agenda de Compromissos pode ser feita por meio do site. O acesso para os gestores municipais é feito com o mesmo login e senha do Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do governo federal (Siconv). Para a sociedade o sistema é aberto à consulta.
No site da Agenda de Compromissos consta o passo-a-passo para que cada cidade interessada em participar se inscreva. O governo federal também lançou uma cartilha que esclarece o funcionamento do site e como os prefeitos podem fazer o melhor uso da nova ferramenta. Além e um guia de apoio para alcance das metas com dicas sobre o que o gestor pode fazer para melhorar seus indicadores.
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
As metas do milênio foram estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2000, com o apoio de 191 nações, e ficaram conhecidas como Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
Entre os objetivos estão: acabar com a fome e a miséria, oferecer educação básica de qualidade para todos, promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres, reduzir a mortalidade infantil, melhorar a saúde das gestantes, combater a Aids, a malária e outras doenças, garantir qualidade de vida e respeito ao meio ambiente, estabelecer parcerias para o desenvolvimento.
Fonte:
Secretaria de Relações Institucionais
Portal Brasil

Mais de 40 mil pessoas já se cadastraram no Brasil Voluntário

Os voluntários vão atender aeroportos, pontos turísticos, festas públicas, Fan Fests e outras áreas de grande fluxo de pessoas

Serão selecionados 7 mil candidatos para atuar nas seis sedes da Copa das Confederações, além de 4.900 escolhidos para as cerimônias de abertura e encerramento da competição
O programa Brasil Voluntário recebeu 40.065 inscrições nesta primeira fase. Pessoas entre 18 e 85 anos e de mais de 30 nacionalidades se cadastraram. As únicas exigências eram: ter no mínimo 18 anos de idade, residir no Brasil e ter disponibilidade de horário. Sete mil voluntários serão selecionados para atuar nas seis cidades-sede da Copa das Confederações da Fifa Brasil 2013. Outras 4.900 pessoas vão ser escolhidas para participar da abertura e do encerramento da competição, em Brasília e no Rio de Janeiro respectivamente.
Os voluntários selecionados irão atuar no suporte à gestão, operação do evento e o apoio ao turista. Algumas características serão levadas em consideração para a seleção: idiomas falados além do português, experiências anteriores de voluntariado, formação acadêmica, cursos relacionados às áreas de atuação e habilidades específicas.
As inscrições para o voluntariado tiveram início em 22 de janeiro e foram encerradas no último sábado (16). Os candidatos devem ficar atentos aos prazos. O resultado da seleção será comunicado por e-mail e pela rede social Brasil Voluntário a partir de 20 de fevereiro. Depois, os selecionados terão o período de 1º a 31 de março para fazer a formação à distância, em uma plataforma online.O treinamento presencial acontece de 20 de abril a 11 de maio nas cidades em que o inscrito optou por atuar como voluntário.
Os selecionados pelo Programa não irão receber remuneração. Terão direito a uniforme, alimentação, passe para transporte e seguro de responsabilidade civil e acidentes pessoais. Aqueles que concluírem o treinamento receberão certificado emitido pela Universidade de Brasília (UnB).
Rede social
A rede social Brasil Voluntário, que reúne os candidatos já cadastrados, teve, até segunda-feira (18), 9.063 fotos postadas e 6.657.013 publicações, incluindo comentários em postagens.
Copa de 2104
Aqueles que não forem selecionados continuarão na lista de reserva e poderão ter a chance de participar das ações de apoio na Copa do Mundo de 2014, quando serão escolhidos 50 mil voluntários.
Quem não se inscreveu ainda poderá tentar uma vaga no Brasil Voluntário para a Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014. O cadastro para o torneio do ano que vem será reaberto após a Copa das Confederações. Mais de 50 mil voluntários serão selecionados para as doze cidades-sede em 2014.
 
O programa Brasil Voluntário recebeu 40.065 inscrições. Pessoas entre 18 e 85 e de mais de 30 países se cadastraram. Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília foram as cidades que mais receberam candidatos. No total, 8.143 pessoas se inscreveram para atuar no Rio de Janeiro, 4.521 em São Paulo e 3.707 em Brasília. Os números correspondem apenas a pessoas que completaram o cadastro até o fim.
Nessa próxima etapa, pessoas que moram fora do País também serão selecionadas. Na primeira fase, 458 candidatos de 30 países se inscreveram. A Argentina foi o país que recebeu mais candidatos estrangeiros. Foram 220 inscritos.

Força Aérea recebe os primeiros aviões não tripulados para vigiar as fronteiras

As novas aeronaves fazem imagens entre as nuvens, tanto de dia quanto de noite e transmitem ao vivo para os Centros de Controle
Os dois Veículos Aéreos Não-Tripulados (Vant) já estão em fase de montagem na Base Aérea de Santa Maria (RS)
A Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu os primeiros aviões não tripulados que serão usados para vigiar as fronteiras do País, na operação Ágata e durante a Copa das Confederações.

 
Com a chegada de mais duas aeronaves, agora são quatro unidades que fazem parte do Esquadrão Hórus. Dois RQ-450 já estavam em operação desde 2011. Mesmo sendo de modelos iguais, as aeronaves recebidas agora têm algumas melhorias, como câmeras diurnas e de infravermelho de melhor resolução, e sistemas de comunicações aperfeiçoados. Também foi recebido um radar que permite fazer imagens mesmo através das nuvens.
Os dois Veículos Aéreos Não-Tripulados (Vant) já estão em fase de montagem na Base Aérea de Santa Maria (RS). A previsão é de que a montagem ocorra nos próximos 15 dias e que os aviões entrem em operação no início de março.
As aeronaves, fabricadas em Israel, vão prevenir incidentes durante os grandes eventos que ocorrerão no País nos próximos anos, como a Copa das Confederações, em 2013, a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016. As novas aeronaves também serão utilizadas nas próximas etapas da operação Ágata, das Forças Armadas Brasileiras em coordenação com outros órgãos federais e estaduais na faixa de fronteira da Amazônia para combater delitos transfronteiriços e ambientais.
O investimento da Força Aérea Brasileira custou R$ 48 milhões aos cofres públicos.

As primeiras experiências da FAB com aeronaves não-tripuladas ocorreram em 2010. No ano seguinte, com a criação do Esquadrão Hórus, houve a estreia operacional durante as Operações Ágata. Um RQ-450 também participou das ações de segurança durante a Rio + 20. Nestas missões, estas aeronaves fazem imagens tanto de dia quanto de noite e transmitem ao vivo para os Centros de Controle.
O uso de aviões e equipamentos de alta tecnologia garante que nenhuma aeronave estrangeira invada o território nacional sem a devida autorização. Uma ação similar é realizada pela Marinha do Brasil, com o objetivo de preservar a integralidade das fronteiras marítimas nacionais.
O Brasil possui 16.866 quilômetros de fronteiras com dez nações vizinhas. Para zelar pela integralidade de suas regiões-limite, o País possui um Plano Estratégico de Fronteiras (PEF), cujo objetivo é prevenir e inibir os crimes nas zonas fronteiriças, evitar a entrada de armas e drogas no País, além de melhorar a qualidade de vida de cerca de seis milhões de pessoas que vivem em municípios remotos.

Saúde da Família


A Saúde da Família é uma estratégia de reorientação do modelo assistencial. O programa é feito por meio de equipes multidisciplinares, compostas por médicos, enfermeiros, dentistas, auxiliares de enfermagem e agentes comunitários, que atendem os pacientes em suas residências ou nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Essas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada. As equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes e na manutenção da saúde desta comunidade, tendo como foco principal a educação em saúde.
Até 2014, a previsão é de que sejam implantadas:
• 697 novas equipes de Saúde da Família;
• 3.837 agentes comunitários de saúde;
• 336 novas equipes de Saúde Bucal
Todo o novo contingente conta com recursos próprios já previstos no orçamento, nas cidades atendidas pelo Plano Brasil Sem Miséria.
Fontes:
Ministério da Saúde
Departamento de Atenção Básica
Departamento da  Secretaria de Atenção à Saúde

Congresso Nacional prefere esperar a decisão do STF

Brasília (AE) - Os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiram adiar a votação do Orçamento da União de 2013 e esperar uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a apreciação dos vetos presidenciais pelo Congresso. Depois de quase duas horas reunidos, os dois presidentes afirmaram que pretendem conversar com o ministro do STF Luiz Fux, na tentativa de agilizar a decisão sobre a forma de conduzir a votação dos vetos. A votação fica adiada pelo menos até a semana que vem.
Jonas Perreira/Agência SenadoHenrique Eduardo Alves e Renan Calheiros discutem a votação do Orçamento Geral da União 
Henrique Eduardo Alves e Renan Calheiros discutem a votação do Orçamento Geral da União

Calheiros e Alves explicaram que há líderes partidários condicionando a votação do orçamento à apreciação dos vetos presidenciais. "Como há uma vinculação para que os vetos sejam definitivamente votados, a sessão (de amanhã) não terá eficácia. Vamos conversar com o ministro Fux, da mesma forma que o governo tem conversado para termos essa decisão em prazo razoável", afirmou Renan Calheiros.

Henrique Alves afirmou que eles tentarão conversar com Fux hoje. O deputado considera que dessa forma será muito difícil que se vote o orçamento ainda esta semana. "Acredito que a próxima semana possa ser o prazo do bom senso", disse Alves. Ele disse que vão pedir para o ministro "clarear" a posição que tomou, por meio de uma liminar, a respeito da votação dos vetos. "Vamos pedir para agilizar a decisão do pleno (do conjunto de ministros do STF) para manter ou não os termos da liminar", disse o deputado.

Em decisão liminar, o ministro Fux decidiu que os vetos deveriam ser analisados em ordem cronológica. No documento, ele afirma que a pauta do Congresso ficaria trancada para outras decisões. Depois, Fux tentou explicar que a liminar não impediria outras atividades. No entanto, os parlamentares e o governo avaliam que há uma situação de insegurança jurídica em relação à votação do orçamento.

Na semana passada, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, encaminhou ao STF um documento argumentando que a votação desses mais de 3 mil vetos poderão causar um prejuízo aos cofres públicos na ordem de R$ 471 bilhões, caso parte deles seja derrubada pelos parlamentares. Alguns dos vetos tratam de temas como o novo Código Florestal, reajuste de aposentadorias e do fim do fator previdenciário. Adams também solicitou esclarecimento sobre a decisão de Fux.

A votação do Orçamento da União foi adiada em dezembro depois de uma decisão liminar do STF em torno da votação do veto presidencial à lei dos royalties do petróleo. A ação foi parar no Supremo na tentativa de impedir que os royalties fossem distribuídos de maneira mais equilibrada entre todos os Estados, contrariando a bancada do Estado do Rio de Janeiro.
Fonte: da tribuna do norte

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Henrique Eduardo Alves, presidente da Câmara

O distanciamento entre o PMDB e o Governo Rosalba Ciarlini fica mais evidente. As dificuldades do Executivo com o partido estão perceptíveis nas declarações do novo presidente da Câmara, deputado federal Henrique Eduardo Alves. Na primeira entrevista a um veículo de comunicação potiguar, após ser eleito para o comando da Câmara, o peemedebista reclama da falta de articulação do Governo e da ausência de interlocutores. Ele confirma o naufrágio do conselho político. "Não é cargo por cargo, é poder contribuir, ter uma participação mais efetiva, o Governo se abrir mais, ser mais transparente até sobre suas dificuldades e não com conversas isoladas que não tratam o conjunto dos graves problemas pelos quais atravessa o Rio Grande do Norte", analisa. Para o deputado federal, o Governo Rosalba Ciarlini está pecando pelo isolamento e por tratar as questões não de forma macro e com transparência, mas de forma setorizada. No entanto, ele afirma que a governadora tem capacidade para se recuperar. O deputado federal também pondera que as críticas administrativas não têm qualquer relação com o pleito de 2014. Henrique Eduardo Alves afirma não ser o momento para tratar sobre possíveis candidaturas. Para ele, o momento é de união dos líderes, da bancada e de todo Estado. E o novo presidente da Câmara alerta: "Uma andorinha só não faz verão". "Não adianta ter um político de grande importância, se ele não tem a união do Estado, a união da bancada", observa. Para o deputado federal, a condutora do processo de união em prol dos grandes projetos do Estado deve ser a governadora Rosalba Ciarlini.
Henrique Eduardo Alves, presidente da Câmara

Deputado, qual o principal desafio do senhor na presidência da Câmara dos Deputados?

Eu acho que é a valorização do Parlamento e da atividade parlamentar, que vem perdendo, nos últimos anos, essa importância por conta do número excessivo de medidas provisórias, que sufoca a pauta do Congresso, reduz a atividade da Câmara a um apertar botão, deixando de ser a Casa do cenário dos debates sobre os problemas nacionais, sem ter uma pauta própria, na qual possamos fazer da agenda do Legislativo. Tem a questão do FPE, dos royalties, da segurança pública, o marco regulatório... É uma agenda tão intensa e essa Casa tem que se dedicar a ela. Volto a dizer, o Poder Legislativo não foi feito para empurrar com a barriga, para deixar para depois. O Poder Legislativo foi feito para fazer, discutir e votar. Essa é a prioridade. Temos que implementar isso na Casa para ela ganhar, cada vez mais, o respeito o carinho do povo brasileiro.

Logo após ser eleito, alguns jornais interpretaram declarações do senhor como sendo afirmação de que não iria cumprir decisão do Supremo Tribunal Federal (sobre a cassação dos deputados condenados no processo do Mensalão). Essa interpretação foi correta?

Não. É absurda. Seria a irresponsabilidade da irresponsabilidade imaginar um conflito entre dois Poderes basilares da democracia e da cidadania, que são o Legislativo e o Judiciário. Eu acho que esses Poderes não são concorrentes. Eles têm que chegar sim a um entendimento, a Constituição define as tarefas, direitos e deveres de cada poder.

No discurso ainda como candidato o senhor tratou do orçamento impositivo para emendas individuais. Essa será uma das suas prioridades?

É uma das questões que valoriza o parlamentar. Entende-se, em alguns momentos, emendas individuais são pequenos pleitos, pequenas carências. Mas são fundamentais nas comunidades, nos assentamentos, nas pequenas cidades, que só chegam a Brasília pelos seus parlamentares, que são os condutores. Aqui e acolá interpretam de maneira pejorativa essas emendas individuais que são essenciais para quem vive no município, convive com seus problemas e seus dilemas. Aqui essas emendas demoram na tramitação, porque vira um conta gotas ontem, anteontem e hoje dos governos. Isso constrange o Governo e humilha o parlamentar. O que nós queremos e faremos é uma comissão especial. Há três PECs (Propostas de Emenda Constitucional) que tratam do assunto e tornam impositivo o orçamento em relação às emendas individuais. Vamos acertar com o Governo. Nada de comprometer o orçamento, nada de irresponsabilidade. Mas de forma equilibrada vamos fazer um percentual importante para que essas emendas sejam respeitadas de forma impositiva no orçamento.

O senhor, enquanto candidato, falou em garantir a independência da Câmara dos Deputados. Como alcançar isso?

 Eu lhe dou um exemplo: a questão dos vetos. E até assumo um "mea-culpa" por estarmos há mais de 12 anos sem votar um veto sequer. Tem mais de 3 mil vetos engavetados. Isso quer dizer que a última palavra do projeto legislativo está sendo o veto. Isso hoje e anteontem, nesses governos todos. Isso apequena o Poder Legislativo. Resolver isso é uma questão central. O Poder Executivo pode vetar, mas a última palavra tem que a ser a análise do Legislativo. Isso vai ter implicação na hora de apresentar alguma emenda do governo avaliar se deve vetar ou não. Isso fará uma interação maior na hora de aprovar e do Governo vetar ou não. Porque a palavra final vai ser do Poder Legislativo. E dará uma maior valorização e respeito. É importante para o povo brasileiro.

Algumas votações poderão desagradar o Poder Executivo. Isso pode fragilizar a relação do PMDB com o PT?

Acho que a nossa história é democrática. O Governo é democrático. A formação democrática da presidente Dilma, a história dela... Ela haverá de entender que é o melhor para democracia e para o país os poderes independentes e harmônicos. O Executivo faz a sua parte e está fazendo muito bem. Está aí a avaliação sobre o Governo da presidente Dilma, o Judiciário cumprindo o seu dever, da interpretação das leis aprovadas pelo Legislativo, e tem o Legislativo sendo a casa do povo brasileiro, interpretando suas carências, seus sonhos, suas aspirações,  seus direitos e seus deveres. As votações que acontecerem na Casa terão que ser respeitadas sim pelo Poder Executivo, porque ali se transmitirá sempre, no que puder realizar, a vontade do povo brasileiro, agrade ou desagrade o Governo. Somos o pensamento do povo brasileiro, interpretada pelos seus representantes. Acho que essa é uma questão essencial para democracia e há de ser respeitado pelo Governo.

Como o senhor pretende dar celeridade aos vetos e às medidas provisórias?

A Medida Provisória tem o problema da quantidade, sufoca a pauta. Você não tem oportunidade de votar projetos de iniciativa dos parlamentares porque não há tempo. A Medida Provisória tranca a pauta, sem contar que inviabiliza outras votações que estão aí e muitas delas dizem respeito a questão da saúde, da segurança pública, da educação, mas que não podem ser votadas pela priorização das Medidas Provisória, do regimento. Mas isso vai mudar. Na hora em que você permite a apreciação dos vetos pelo Poder Legislativo, que é algo constitucional e que não fazia, o Legislativo se tornará mais ágil e mais eficiente.

A Reforma Política será, finalmente, apreciada?

Outra falha nossa. Há quantos anos se fala que é prioridade e não se consegue viabilizar essa prioridade? É difícil cada partido, até cada parlamentar individualmente, deixar de pensar na sua reeleição, no seu partido, na próxima eleição. Temos que fazer uma reforma, nem que seja para daqui a dez anos, para melhorar o sistema eleitoral que está aí, que todos reclamam, questionam, mas não se consegue chegar um consenso para que esse regime eleitoral seja aperfeiçoado. Esse debate terá que ser travado sim, vamos colocar essa pauta para que seja votada. O que tiver maioria passa, o que não tiver não passa. Há questões como a coincidência das eleições. O Congresso a cada dois anos paralisa por causa das eleições. Não se pode ter convênio, não pode ter ações com municípios, com Estado, porque as ações se tornam eleitoreiras. Então queremos encontrar uma maneira que essa coincidência (de eleições) possa dar um tempo maior àqueles que se elegem sobretudo para o Poder Executivo. Esse é um dado que vamos caminhar e outras propostas que levaremos, se não ao consenso, mas com a maioria dos votos na Câmara dos Deputados.

Apesar da vitória em primeiro turno, a sua maioria foi mais apertada do que o senhor esperava na eleição para a Presidência da Câmara dos Deputados?

Acho que foi o fato de enfrentarmos três candidatos como enfrentamos, a mobilização natural dos seus partidos, dos seus parlamentares. Foi uma vitória importantíssima. Muitos apostavam no segundo turno, a imprensa apregoava que poderia dar segundo turno. Acho que conquistamos uma vitória importantíssima, decidida no primeiro turno. A eleição que aconteceu me honra muito, um parlamentar de 42 anos de história... Honra muito o meu Estado. E se Deus quiser vamos fazer essa Casa mostrar a sua importância, seu papel, interação com a sociedade, e vamos honrar essa votação que me elegeu.

Como o senhor imagina que será o seu relacionamento com a imprensa?

Tem que ser o melhor possível. A imprensa é parceira, desde muito tempo, quando faltou voz na garganta, tinta, quando foi silenciada pela ditadura. Foram os Henriques de hoje e de ontem e o parlamento que serviram de trincheira para a liberdade de imprensa. Ela (a imprensa) é essencial à democracia que queremos, à liberdade que respiramos. Ela é parceira sim, mesmo com suas críticas exacerbadas aqui e acolá, mas faz parte do processo de construção de democracia e conscientização do povo brasileiro, da informação correta que chega ao cidadão. Acho que a imprensa é fundamental em qualquer processo de democracia. É parceira sim do Poder Legislativo, ontem, hoje e sempre.

Quais as implicações da eleição do senhor para a política do Rio Grande do Norte. Já vislumbra projeto para 2014?

A importância não é eleitoral. É política, sim, mas sobretudo administrativa. Acho que o Rio Grande do Norte tem uma oportunidade talvez única, na sua história, de ter um parlamentar presidente da Câmara, outro parlamentar ministro da presidente Dilma, e outros deputados e senadores influentes na sua bancada. Essa é uma hora importante de nos unirmos. Não é hora de pensar em 2014. Precisamos deixar 2014 para 2014. Se não for assim, vamos começar a a divisão a partir de agora. O Ceará já cresceu tanto, a Bahia também, Pernambuco também. A hora é agora do Rio Grande do Norte. Temos muitos desafios a enfrentarmos, como a  duplicação da BR 304, o novo porto para o Rio Grande do Norte, questão da ferrovia, da eólica que aí está exigindo ações maiores do Governo Federal e da Eletrobrás. Enfim, acho que esse é o momento do Rio Grande do Norte se unir, deixar 2014 para 2014. Assim nós poderemos fazer frente aos outros Estados na disputa natural por  prioridades e fazer o nosso Estado ter o seu momento, a sua hora. Temos aí o aeroporto de São Gonçalo do Amarante, que vai abrir nosso Estado para o mundo, deixar o RN a seis ou sete horas da Europa, mais próximo dos Estados Unidos, trazer não só passageiros, mas cargas também. Temos a Copa do Mundo que vai mostrar nosso Estado. Também é a hora de fazer o Estado mostrar suas potencialidades e sobretudo a grande qualidade que ele tem que é a qualidade de trabalho do seu povo.

O PMDB pode mudar seu arco de alianças no Estado?

Eu acho que essa relação com o Governo (Rosalba) não está bem. O Governo está muito fechado, sem articulação competente na área política, o que, conseqüentemente, trava as demais discussões. Nós propusemos, há muito tempo, um conselho político, com as principais lideranças do Estado, políticos experientes, que já governaram o Rio Grande do Norte. O Conselho iria se reunir a cada trinta dias, avaliar os erros, projetar o futuro, planejar as ações nos campos administrativo e político. Mas essas coisas não aconteceram, lamentavelmente. Acho que o Governo está muito fechado, se isola muito. Não é bom para o Governo, para a parte administrativa. PMDB continua a espera de que isso possa acontecer. Estamos torcendo para fazer com que as coisa melhorem efetivamente. O PMDB está pronto para dar uma contribuição. Mas chega a hora em que a gente pergunta: querem? De que maneira? Até quando? Essas perguntas estão sem respostas.

O PMDB poderá deixar então a base do Governo Rosalba Ciarlini?

O partido está insatisfeito, há uma reclamação de toda base. Vários líderes já externaram isso, o ministro Garibaldi Filho, os deputados estaduais, prefeitos, lideranças. Isso (a reclamação) ocorre por essa falta de liderança (do Governo), de entendimento. Não é cargo por cargo, é poder contribuir, ter uma participação mais efetiva, o Governo se abrir mais, ser mais transparente até das suas dificuldades e não com conversas isoladas, que não tratam o conjunto dos graves problemas pelos quais atravessa o Rio Grande do Norte. Temos uma governadora trabalhadora, uma pessoa da melhor índole, uma pessoa honesta. Mas há problemas essenciais e falta no Governo (de Rosalba Ciarlini) diálogo, abertura, para que ele (o Governo) possa dar uma contribuição maior. Essa palavra não depende de nós, depende da iniciativa do Governo, de saber até que ponto ele quer uma participação mais efetiva do PMDB.

O PMDB poderá lançar candidato próprio ao Governo em 2014?

Acho que falar em 2014 seria até uma irresponsabilidade. Eu soube até que um dia desses soltaram pesquisa. Pesquisa agora no começo de 2014? É algo sem o menor sentido,  não tem lógica. Nenhum nome daquele corresponde à menor lógica, nem daqui a três meses. Informaram o resultado (da pesquisa) e 80% ou 90% dos eleitores não sabem quem serão os seus candidatos. Lógico que não sabem. O eleitor não está preocupado de jeito nenhum com isso. Está preocupado com a educação, a saúde, o emprego, a renda. É hora dos políticos pararem de falar em eleição e tratarem de como ajudar o Rio Grande do Norte, numa situação difícil em que se encontra. As maiores dificuldades estão marcando o presente e nós temos tudo para, nessa hora, fazer um time atuante de força política no Estado e no Brasil para ajudar o nosso Estado. O PMDB se dispõe sempre a isso.

E para o Senado? O partido lançará candidato?

Digo a mesma resposta anterior. Acho, sinceramente, irresponsabilidade tratar de questão eleitoral. Sempre nos divide (as questões eleitorais), você já trata a relação diferente, olha enviesado (quando começa a discussão sobre eleição). Não é hora disso. Vamos ver o exemplo do Ceará, da Bahia, de Pernambuco, que tiveram a capacidade de unirem, portanto. Não é possível que nosso Estado não faça isso agora, com a oportunidade que está tendo. Uma andorinha só não faz verão. Não adianta ter um político de grande importância, se ele não tem a união do Estado, da bancada. A governadora é líder natural desse processo. Não é hora de questionar sobre 2014,  sobre quem vai estar cada um. Faço esse apelo à classe política do nosso Estado. É hora de pensar no nosso Estado, há muitas propostas paradas a espera de uma decisão que é política e é administrativa também.

Qual a sua mensagem aos potiguares, nessa sua primeira entrevista a um veículo de comunicação do Rio Grande do Norte após sua eleição para presidente da Câmara?

Quero agradecer ao meu Estado. Imaginem a emoção que estou vivendo por de ter sido eleito presidente da Câmara dos Deputados do Brasil. Um Estado pequeno, único representante do PMDB na bancada do Estado, tantas bancadas numerosas, tantos Estados grandes, de repente um parlamentar lá do Rio Grande do Norte, do PMDB que tem um deputado federal, consegue se fazer presidente de 513 deputados federias do Brasil. Esse é um momento ímpar na minha vida, meu pai (Aluízio Alves) deve estar me abençoando muito para chegar a esse momento e continuar de cabeça erguida. Mas não posso esquecer que isso só está ocorrendo porque o Rio Grande do Norte, de maneira generosa, tem me feito seu representante em 11 mandatos consecutivos. Toda essa história passa e registra o meu Estado. Quero retribuir. E eu convoco a todos para uma unidade de todos. Vamos esquecer diferenças partidárias, eleitorais. A eleição que passou e a que virá é daqui a  quase dois anos. Vamos nos unir, nos dar as mãos e daqui a um ano ou um ano e meio, quando cada um poderá "vender seu peixe". Mas o momento agora é de trabalhar, o Estado está precisando e exige de nós essa responsabilidade. Confio muito nesse novo momento do Rio Grande do Norte. 
Fonte da Tribuna do Norte

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Henrique Eduardo Alves diz que cabe à Câmara finalizar o processo do mensalão

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, reiterou, há pouco, a necessidade de a Casa "finalizar" o processo do mensalão. Segundo ele, é isso que prevê a Constituição e assim também pensam quatro ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que concordaram que é da Câmara a responsabilidade de realizar as formalidades legais de eventuais de perda de mandato.
Ele lembrou que o STF ainda não concluiu o processo, pois ainda falta a publicação do acórdão e a análise dos recursos da defesa. Henrique Alves ressaltou que a Câmara, quando for notificada, irá finalizar o processo. "Quem declara a perda de mandato, vacância do cargo e a convocação do suplente é a Câmara dos Deputados", afirmou o presidente.

De acordo com Henrique Eduardo Alves, não há hipótese de conflito entre Poderes, porque a Câmara não vai discutir o mérito nem rever a decisão do STF.

* Com informações da Agência Câmara.

As Ações do Governo do RN sobre a Seca são acanhadas e insuficientes

As recentes matérias apresentadas na mídia sobre as ações emergenciais de enfrentamento aos efeitos da estiagem, preconizadas pelo Governo do RN, tentam mascarar uma realidade de sofrimento e agonia dos sertanejos e confundir os leitores com um teatro de ações que não chegam diretamente as pessoas que estão enfrentando de fato as consequencias severas de uma das piores secas dos ultimos anos, inclusive, levando representantes religiosos para elogiar as ações que estão sendo apresentadas no papel, mas não chegam efetivamente na ponta.

Quem conhece a realidade e vem acompanhando desde maio de 2012 o desencadeamento das ações, sabe que o cenário é pior do que está sendo apontado pelo Governo. Municipios (zona rural e urbana) entrando em colapso total de abastecimento humano e animal, mortalidade de mais de 60% dos rebanhos, migração do campo para cidade, inexistência de safra.

Poucas medidas adotadas pelo Governo Estadual tais como recuperação de 70 poços tubulares, distribuição de ração picada para 3.100 agricultores, construção de 600 barragens de lona, abastecimento através de carros pipa são insuficientes e foram realizados com recursos do Governo Federal.

Cadê o investimento com os recursos estaduais? Só contrapartidas a projetos do Governo Federal é muito pouco!

Precisamos estar mobilizados, atentos e unidos para enfrentar uma possível continuidade do período de estiagem com muita organização e pressão para que os nossos políticos e governantes saiam dessa nostalgia e acordem pra vida!!
Fonte da FETARN

Reforma Agrária Não Pode Ser sinônimo de agricultura de subsistência, diz Dilma

Foi publicado na Folha de São Paulo, de 04/2, onde a Presidente Dilma Roussef fez a seguinte afirmação:
"Assentamentos da Reforma Agrária não podem ser sinônimos de agricultura de subsistência, disse nesta segunda-feira (4) a presidente Dilma Roussef, defendendo que todos assentados do país tenha acesso aos programas sociais do Governo Federal. Na cidade paranaense de Arapongas, onde visitou unidade de beneficiamento de leite de uma cooperativa instalada em um assentamento"

Imaginem aqui no RN não conseguimos sequer ter acesso a uma DAP, quanto mais programas sociais do Governo Federal!!!

O MSTTR entende que a Reforma Agrária deve ser um espaço de construção de vida e dignidade no campo, não local de criar miseráveis. No entanto, o Governo Federal tem fechado os olhos para essa realidade e deixando os assentamentamento abandonados, onde os assentados não precisam só de programas sociais, precisam de infra-estrutura, crédito, ATER, tecnologia, água, etc para ter minimas condições de ser exigido como sujeito que tem condições de ir além da agricultura de subsistência.

Fonte de FETARN

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Henrique Eduardo Alves é eleito presidente da Câmara dos Deputados

O deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB) foi eleito para a Presidência da Câmara dos Deputados para o biênio 2013-2014. O parlamentar mais antigo da Casa, com onze mandatos consecutivos na Câmara, foi eleito com 271 votos, conseguindo a eleição no primeiro turno, superando Chico Alencar (Psol-RJ), Júlio Delgado (PSB-MG) e Rose de Freitas (PMDB-ES), que tiveram, 11, 165 e 47 votos, respectivamente. Foram 3 votos brancos.

Henrique vai ocupar a vaga deixada por Marco Maia (PT-SP). O peemedebista firmou compromisso para fortalecimento do Legislativo e prioridade para a discussão de PECs específicas.
Ed Ferreira/AE
Henrique foi eleito para o biênio 2013-2014 no comando da Câmara dos Deputados
Henrique foi eleito para o biênio 2013-2014 no comando da Câmara dos Deputados

Durante o discurso em plenário, antes da disputa com os deputados Chico Alencar, Rose de Freitas e Júlio Delgado, Henrique disse que a Câmara é injustiçada. "Não é pelos seus defeitos, é por ela se expor, por ela ser verdadeira. Mas todo mundo aqui chegou pelo voto consciente e livre do povo brasileiro", disse o parlamentar.

Argumentando que conhecedor do funcionamento do Legislativo, Henrique disse que, pela história que construiu no Parlamento, tem a obrigação de cumprir um bom papel enquanto presidente da Câmara.

"Eu não me perdoaria se depois que ali me sentar dissesse que não pude fazer isso. Quem tem 42 anos aqui, conhece essa Casa, suas entranhas, qualidade, defeitos, somos o conjunto da sociedade brasileira nas suas facetas, seus sonhos, na sua esperança e no seu caráter. Quem tem essa história é fazer ou fazer. Se Deus quiser, eu vou fazer, nós faremos juntos", disse Henrique, antes da eleição.

Como presidente da Câmara, Henrique firmou o compromisso de priorizar a apreciação dos vetos presidenciais e formar comissões para a discussão de Projetos de Emenda à Constituição (PECs) que tratam sobre o orçamento impositivo, que obrigaria o Governo Federal a aplicar os recursos definidos no Orçamento Geral da União e modificados através das emendas parlamentares..

Além de Henrique Eduardo Alves, outro parlamentar do Rio Grande do Norte fará parte da Mesa Diretora da Câmara. O deputado Fábio Faria foi eleito para o cargo de 2º vice presidente. Após ser eleito em primeiro turno presidente da Câmara, o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) assumiu o comando da Mesa Diretora e procedeu à apuração dos votos para os demais cargos. Confira a lista dos demais eleitos:
- Andre Vargas (PT-PR) - 1ª Vice-Presidência
- Marcio Bittar (PSDB-AC) - 1ª Secretaria;
- Simão Sessim (PP-RJ) - 2ª Secretaria;
- Maurício Quintella Lessa (PR-AL) - 3ª Secretaria;
- Biffi (PT-MS) - 4ª Secretaria.
- Suplentes de secretário: Gonzaga Patriota (PSB-PE), Takayama (PSC-PR), Vitor Penido (DEM- MG) e Wolney Queiroz (PDT-PE).

Linha do tempo

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1) Eleito em 1970 pelo MDB para a Câmara Federal,empossado no ano seguinte, Henrique Eduardo foi um dos mais jovens deputados federais do país. Tinha 22 anos de idade. Desde então, conviveu com lideranças políticas significativas para o Brasil, como Ulisses Guimarães.





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Arquivo TN

2) Em 1980, com a volta do multipartidarismo ao Brasil, e ao lado do então deputado estadual Garibaldi Filho, e já na terceiro mandato na Câmara Federal, Henrique Eduardo segue o pai, Aluizio Alves, na criação do Partido Popular (PP).


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Arquivo TN
 
3) É rápida a passagem pelo PP. Em 1982, o partido é absorvido pelo PMDB e Henrique Eduardo retorna a legenda de origem.
 
Arquivo TN
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4) Em 1988, Henrique disputa a eleição para a Prefeitura de Natal, como candidato a sucessão do então prefeito Garibaldi Filho. A eleição foi ganha por Wilma de Faria. Neste mandato, HE dá início a defesa de projetos para a instalações de Zonas de Procesamento de Exportações (ZPE's) nas regiões Norte e Nordeste.
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Arquivo TN
5)Eleito em 1990 para o sexto mandato consecutivo na Câmara Federal, Henrique Eduardo critica a política econômica do Governo Collor (bloqueio das cadernetas de poupança) e atua como uma das vozes de alerta no Congresso para os rumos que o país estava tomando.

Emerson Amaral..

6) Em 1992, Henrique Eduardo Alves tenta novamente, sem sucesso, a eleição para a Prefeitura de Natal.


Vidal News..

7)Na campanha de 1998, candidato ao oitava mandato, Henrique Eduardo é eleito com mais de 15% dos votos válidos no Rio Grande do Norte e, proporcionalmente, o deputado federal mais votado no país.

Rogério Vital..

8)Entre os anos de 2001 e 2002, a convite do então governador Garibaldi Filho, Henrique Eduardo assume a Secretária para Assuntos de Governo do Rio Grande do Norte, sua única passagem em cargo executivo fora do Congresso Nacional.
Luís Alves..


9)
Em 2009, como relator da comissão mista, consegue a aprovação de mudanças para o Programa Minha Casa Minha Vida, pelo qual o governo federal vem financiando a construção e aquisição de casas e apartamentos populares em todo o país.
Agência Câmara..

 
10)
Ao completar 40 anos de vida pública, é reeleito em 2010 para o 11º mandato na Câmara Federal, se tornando o mais antigo parlamentar em atividade no Congresso com mandatos ininterruptos. Ocupou a liderança do PMDB na Câmara entre 2007 e 2013.
Fonte da Tribuna do Norte.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Renan anuncia Secretaria da Transparência e ação do Senado para remover 'entulho burocrático'


Discursando no Plenário nesta sexta-feira (1º) como candidato à Presidência do Senado, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) anunciou sua intenção de criar uma Secretaria da Transparência, para atender as demandas da sociedade. Ele disse que vai colocar na pauta da Casa uma série de medidas destinadas a remover do Brasil o que chamou de "entulho burocrático".
Renan Calheiros apresentou para os senadores quatro eixos propositivos com a finalidade de fortalecer o Senado e o Congresso Nacional. Na área administrativa, que definiu como primeiro eixo, disse que pretende continuar e aprofundar reformas iniciadas por José Sarney em busca da racionalidade e da modernização administrativa.
O segundo eixo de proposições é a instituição da Secretaria da Transparência, "sem custo para o Senado", com o objetivo de cuidar das demandas da sociedade relativas à Lei de Acesso à Informação. Ele comparou a proposta à criação da TV Senado por Sarney.
 
Prioridades
O terceiro eixo é o das proridades legislativas, tendentes a reforçar o papel do Senado como Casa da Federação e a contribuir para a modernização e aumento da competitividade do país. Renan Calheiros disse que pretende regulamentar o papel do Senado na avaliação periódica do sistema tributário nacional - iniciativa que considerou fundamental para avaliar a justiça fiscal e o impacto da política tributária na redução das desigualdades.
O candidato do PMDB defendeu ainda a criação de um banco de dados federativos, proposta já aprovada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Segundo Renan Calheiros, esse instrumento permitirá uma votação mais qualificada de matérias como o novo rateio dos fundos de Participação dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM), além do novo arranjo para a dívida dos estados.
Modernização
Renan Calheiros quer também uma nova Lei das Finanças Públicas, porque considera a atual, de 1964, desatualizada, e um novo marco regulatório para a área de ciência, tecnologia e inovação, para melhorar a competitividade do país.
Ao afirmar que o Brasil "padece sob a cruz da burocracia excessiva", o candidato do PMDB defendeu um conjunto de iniciativas para mudar esse quadro. O Código Comercial, exemplificou, é do tempo do Império e precisa ser modernizado. A Lei da Arbitragem, segundo ele, também precisa ser atualizada.
O quarto eixo anunciado por Renan Calheiros é o "compromisso permanente" do Parlamento com a democracia e com a liberdade de expressão. Segundo ele, o Congresso Nacional será uma barreira permanente contra qualquer iniciativa contrária a esse compromisso.
 
Agência Senado