quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Em último pronunciamento como Papa, Bento XVI reconhece gravidade e inovação de sua renúncia


Papa Bento XVI participou de última audiência pública hoje e amanhã deixa o cargo máximo da Igreja Católica 
 O papa Bento XVI, em seu último     pronunciamento feito na manhã de hoje (27), reconheceu a "gravidade e inovação" de sua decisão, mas afirmou que renunciou pelo bem da Igreja. Aplaudido na praça São Pedro, no Vaticano, ele voltou a justificar sua sáida por "sentir suas forças diminuírem" e era preciso "ter coragem de fazer escolhas sofridas".

Em seu discurso de despedida ele agradeceu os membros da Igreja mais próximos, como o cardeal e secretário de Estado, Tarcisio Bertone, lembrando que "nunca se sentiu só na condução da Igreja". Ele citou também as manifestações de apoio que vieram após a notícia de sua renúncia, de fieis de todo o mundo. Apesar de dizer que o pontificado é um peso muito grande, ele fala que continuará "de maneira nova perto do Senhor crucificado".

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No início da cerimônia de seu último pronunciamento, ele disse que "vê a Igreja viva", quando agradecia a presença dos fiéis na basílica de São Pedro, um dia antes de abandonar oficialmente o cargo. "Neste momento, abraço toda a Igreja espalhada pelo mundo".

Percorrendo a praça em seu papamóvel por cerca de dez minutos, ele cumprimentou os presentes e beijou algumas crianças. A expectativa era que cerca de 50 mil fiéis acompanhassem a cerimônia, de acordo com o porta-voz do Vaticano, o padre Federico Lombardi. O número oficial de presentes ainda não foi divulgado.

Na manhã de seu último dia, esta quinta-feira (28), o Papa deve se reunir com os cardeais que estão em Roma. A previsão é que ele deixe o Vaticano de helicóptero, em direção à Castel Gandolfo, no sul de Roma, para a residência de verão, por volta das 17h15, 13h15 no horário de Brasília. Ele deve morar lá nos próximos dois meses e a Sede Vacante, período em que a Igreja fica sem Papa, começará às 20h, no horário local.

Câmara Federal aprova o fim do 14º e 15º salários

O fim do 14º e 15º salários dos senadores e deputados federais foi aprovado por unanimidade em sessão na tarde desta quarta-feira (27). O pagamento, que era realizado no início e no final de cada ano, agora só vai acontecer no primeiro e último mês dos mandatos dos deputados (de quatro anos) e dos senadores (de oito anos).

No plenário estavam 476 deputados que participaram da votação. Ao fim, o presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves, agradeceu o apoio dos parlamentares. "Parabéns a este Plenário, que resgata a altivez dessa Casa", afirmou.
                             Laycer Tomaz /Câmara dos Deputados
Deputados comemoram o fim de benefícios dos parlamentares
 

                            Deputados comemoram o fim de benefícios dos parlamentares

O projeto não precisa de sanção presidencial e entrará em vigor imediatamente. Atualmente, os parlamentares recebem 15 salários, com valores de R$ 26,7 mil por ano. Os dois pagamentos a mais eram feitos nos meses de fevereiro e dezembro de cada ano e o depósito de fevereiro de 2013 já foi realizado.

A extinção dos benefícios trará uma economia de R$ 27,4 milhões para a Câmara e de R$ 4,32 milhões para o Senado.
Fonte do www.tribunadonorte.com.br